É um empresário brasileiro com atuação em diversos setores, em especial petróleo, logística, energia, mineração e indústria naval.
É presidente do Grupo EBX, formado por cinco companhias listadas no Novo Mercado da Bovespa, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa.
Segundo a Forbes, Eike Batista é o homem mais rico da América do Sul, possuindo, em 2012, uma fortuna avaliada de 30 bilhões de dólares.
Em entrevista ao programa Fantástico , da Rede Globo, e Conta Corrente , da GloboNews, o empreendedor diz que cria riquezas do zero e que “empreender é identificar riquezas”.
Eike é um dos sete filhos da Jutta Fuhrken e de Eliezer Batista, ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce e ex-ministro das Minas e Energia (entre 1961 e 1964 e, também, no período de 1979 a 1986).A mãe nasceu em Hamburgo, Alemanha e, com ela, Eike afirma ter aprendido a ter autoestima e disciplina, atributos fundamentais para sua formação de empreendedor. Depois de passar a infância no Brasil, foi morar, no início da adolescência, em Genebra (Suíça), Düsseldorf (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica), acompanhando a família, que se mudou para a Europa por conta da carreira profissional do pai. Em 1974, iniciou o curso de Engenharia Metalúrgica na Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha. Aos 18 anos, quando seus pais voltaram ao Brasil, começou a vender apólices de seguro de porta em porta na cidade para garantir sua renda pessoal e manter-se de forma independente no exterior. Em entrevistas, Eike costuma afirmar que o estresse e o aprendizado adquiridos com essa experiência foram decisivas para sua formação.
De volta ao Brasil, no início dos anos 80, passou a se dedicar ao comércio de ouro e diamantes. Fluente em cinco idiomas – português, alemão, inglês, francês e espanhol – foi intermediário entre produtores da Amazônia e compradores de grandes centros do Brasil e da Europa. Com apenas 21 anos, montou uma empresa de compra e venda de ouro, chamada Autram Aurem, que já tinha o sol inca como símbolo, marca registada de suas empresas. Em um ano e meio, acumulou US$ 6 milhões com a comercialização de ouro. Sua vocação empreendedora o levou a implementar a primeira planta aurífera aluvial mecanizada na Amazônia, criando o próprio grupo. Aos 29 anos, tornou-se o principal executivo da TVX Gold, empresa listada na Bolsa do Toronto, Canadá que marcou o início do seu relacionamento com o mercado de capitais global. De 1980 a 2000, criou US$ 20 bilhões em valor com a operação de oito minas de ouro no Brasil e Canadá e uma mina de prata no Chile. Entre 1991 e 1996, o valor de sua empresa mais que triplicou. Um projeto na Grécia, contudo, causou perdas na companhia, como resultado da recusa do governo grego de licenciar a mina. Em 2001, a TVX Gold acabou sendo comprada pela Kinross Gold Corp. por 875 milhões de dólares canadenses.
Eike gosta de correr, nadar e de lanchas desportivas. No início dos anos 90, foi campeão brasileiro, americano e mundial na categoria Super Powerboat Offshore. Em 2006, completou as 220 milhas náuticas entre Santos e Rio de Janeiro em 3h01m47s e bateu o recorde da travessia a bordo da máquina Spirit of Brasil . O empresário torce para o Botafogo de Futebol e Regatas.
O empreendedor é pai de dois filhos: Thor e Olin, fruto do casamento, que terminou em 2004, com a atriz e modelo Luma de Oliveira. . Eike namora a empresária e advogada Flávia Sampaio, que esteve à frente da Beaux, centro de saúde e beleza da pele do Grupo EBX na Barra da Tijuca, fechada para reformulação.
Eike mantém uma vida digital atualizada. Ele possui um site pessoal com artigos, vídeos e notícias sobre suas empresas. O canal digital que Batista elegeu para ser seu principal meio de comunicação pessoal é o Twitter . Seu perfil no microblog,o @eikebatista, tem mais de 550 mil seguidores, que repercutem suas mensagens e conversam com ele. Em 2011, Eike lançou o livro “O X da Questão”, que conta sua trajetória no mundo dos negócios e dá dicas de empreendedorismo.
A revista Veja aponta o empreendedor como fonte de inspiração para a nova leva de milionários brasileiros. "Está florescendo um novo capitalismo no Brasil, formado por empreendedores que se orgulham do próprio sucesso e não têm vergonha de mostrar o dinheiro que têm. É exatamente esse discurso que venho repetindo há anos, desde que comecei a levar minhas empresas à bolsa, mesmo sendo visto com desconfiança para alguns. Se ganhei dinheiro com meu trabalho, porque não falar sobre isso abertamente?", afirmou Eike em entrevista.
Reportagem da Veja Rio revela como o empresário adota na filantropia a mesma ousadia e competência que usa para empreender e realizar. São iniciativas que promovem o desenvolvimento social, a diversidade cultural e o equilíbrio ambiental. Desde 2006, as doações realizadas pelo empreendedor já somam cerca de R$ 253 milhões. Em 2011, foram R$ 91 milhões. "Não quero ser apenas o homem mais rico do Brasil, quero ser também o mais generoso", diz o empresário à revista. A revista cita iniciativas como o apoio aos parques nacionais dos Lençóis Maranhenses, Marinho de Fernando de Noronha e do Pantanal Mato-grossense, o patrocínio a oito filmes do cinema nacional e a doação de recursos para conclusão do Hospital Pro Criança, no Rio.
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